sexta-feira, 28 de maio de 2010


Sentada no bar , ela diz: um drink e um pouco de insanidade por favor
Nada que um bom whisky com gelo não dissolva
De tanto distorcer frases o raciocínio chega lento
Agora a pequena Tuka cresce e sabe o valor de emudecer
Então distorcida e evoluída ela se cala
Aos poucos seu silencio perde validade e ela novamente se agita
Percorre mundos desconhecidos, é arrastada a lugares onde os sentimentos se misturam
Passa a sentir pequenas explosões a corroer seu íntimo
criando imagens de um amor ilusório, platônico
Sente-se como se pudesse morrer de tão completa
Nessas horas vem o medo que a sensação resolva ir embora e volte os tormentos
De certa forma ela preferi os tormentos, causadores dessa desordem emocional
Ter paz é ter sépia, tuka gosta mesmo é de cores violentas
Extremamente solitária, faço confidências inconfessáveis
praticamente converso sozinha, converso comigo mesma
é nessa conversa que reside minha loucura, e minha vasta paciênca comigo mesma
Três evoluídas Tukas existe nessas linhas inacabadas, a solitária, alucinada, a inefável
A vida sou eu, dentro e fora de mim. Só basta me conformar.




By: Inayara T

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Respirava fundo esperando que o amanhã trouxesse o agradável
E vinha o amanha mais nunca o agradável
perdida em um tempo sem distância ou ponteiros
uma vitima da própria demência e querer sempre o impossível, o inalcançável
Eu sou avussa, enigmática
Conservo-me nem por fora e muito menos por dentro
Sou construída de vazios
Cansei da vida social agitada, dos bares, becos imundos onde costumava frequentar
Sou de urgências de entregas, de impulsos, de agora ou nunca
Me entrego no que acredito, e o que desacredito simplesmente me esqueço
Julgo-me desinteressada, tanto para meus desgastes quanto para minhas alegrias
Não ofereço abrigo aos que me chegam de inesperado, muito menos os que se foram e tentam voltar com suas caras mal lavadas
Não sei de datas, não atendo telefonemas, o desinteresse me devora por completa
Quero me zerar, me anular do mundo
Livrai-me dos minúsculos da vida
E suas ridículas iguarias
Livrai-me das doses exageradas de esperança que me envenena e me mata aos poucos
Mais que morrer, desejo viver
Viver intensamente todos os dias de minha vida
A partir de hoje não serei o minúsculo ser desprezível e incapaz
A partir de agora serei só começos.



By: Inayara T

terça-feira, 25 de maio de 2010


Qualquer lugar
Tô em casa;
Tô na rua;
Em qualquer lugar;
Estou sempre distante.
Saio de casa
Em busca de algo
Algo indefinido, inacabado
Sigo cores, cheiros, lembranças
Sigo o meu olhar
Que teima em me enganar
Pois sou assim
Estou afim
Não valorizo sentimentos
Apenas me despeço dos meus...
Deito na cama
Na tentativa de esquecimento
Minha cama agora me abraçava
Tudo o que eu sentia foi derramado em meus lençóis
Sinto medo quando fecho os olhos
E me pareço estranha
Quando volto á realidade
Não sei sofrer
Não sei amar
Não sei sentir
Mais trago carinho
Estou indo por um novo caminho
Que me arrasta pra longe
Mas um longe que
Eu sempre quis.

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Antes eu era uma criança Tola e inocente
Hoje eu como essa inocência
Estou disfarçada em seus cereais de café da manhã açucarados
Sou o que você desejou e tornou realidade
Só que você esqueceu de criar meu manual
Sendo assim você não tem o controle sobre o seu próprio brinquedo imortal
Que vai te usar , te iludir e depois vai arrancar suas pilhas que nunca serão recarregáveis
Porque uma de minhas funções é
Brincar e destruir, brincar e destruir
Quer saber eu cansei de brincar com você
agora eu começo minha caça
o desejo de te destruir é assustador
irei Começar pela sua vida social agitada
Farei com que todos ao seu redor canse da sua presença
Que sequem seu coração, mastiguem seu cérebro e reduza seu ego a pó
Você vai rastejar por segundos corpos, mais vai estar completamente só
Sozinho você e sua apatia desmedida
Você vai buscar amigos ocultas que te indicaram o caminho errado
E você será possuído por estranhas energias
Que iram te chutar, e você não voltará
Então você vai verte-se ao esforço do vazio
Vai acordar totalmente fragilizado
Entrará em seu mundo virtual e vai procurar por seu brinquedo
Vai usar seus restos de créditos, as ultimas forças que te restam
Vai implorar que seu brinquedo de te obedeça, que ele permita ser usado
só que dessa vez é ele que esta te usando
O que está acontecendo?
Pode esta ser essa a minha vingança?
Não é culpa minha, você estava me manipulando
E não soube brincar,agora você está pagando pelos seus atos
É fim de jogo pra você querido
Querido, um dia Você aprenderá a ser alguém melhor
Adequado para me ter
Mas até lá
Chamaremos isso de "fim"
Francamente querido eu já não sinto vontade de te esperar
Pois nunca houve sentimentos
Apenas o jogo.
Cuidado jogos costumam envolver becos sem saída

ps: às vezes é necessário pegar as folhas jogadas no lixo


Inayara T crumrin