sábado, 30 de abril de 2011


Identidade camuflada e um gosto de café extra forte amargo
Sempre com um cigarro do lado esquerdo do bolso
E o pensamento fúnebre que me limita
E sempre a velha máscara moldurando minha face
Sou uma criatura fora do padrão
Não sou alguém com dons especiais, que se preocupa com a saúde da população, com a destruição do mundo ou quem inventou a moda clichê juvenil
Sou vazia e contraditória
Que faz da pouca vida, arte
Posso ser um alguém ou também ninguém depende pra quem
Mais não acho que haja alguém afim de preencher algo que se esvazia a cada amanhecer
Mais o que estou dizendo ?
Essa melancolia essa auto destruição
Queria contar meus dias, como se eles realmente me importassem
Queria que coisas interessantes me deixassem boquiaberta
Queria que as tardes de domingos não fossem tão vazias
Expressar minhas vontades á qualquer
Mais tudo sempre igual
Intacto... visivelmente mecânico!
Não vamos olhar para o passado, ele não tem olhos
Não vamos brincar com o futuro, ele nunca usa os mesmos jogos

p.s. hoje ela se acorda com os mesmos sonhos fracassados, se olha no espelho e recebe a sua própria auto crítica


By: Inayara T

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